sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O que é Homossexualismo



Muitos crentes, quando questionados sobre as causas do homossexualismo, apontam imediatamente para fatores espirituais, como possessão, segundo dizem. Isso é um claro sinal de desconhecimento bíblico-teológico sobre a questão e, às vezes, de preconceito (a Bíblia não faz diferenciação de pecado – 1 Co 6.9 – 10).

A influência maligna existe como em qualquer outro pecado, pois Jesus disse que o diabo é mentiroso e nunca se firmou na verdade (Jo 8.44). A homossexualidade é uma mentira dentro dos propósitos maravilhosos de Deus para a sexualidade humana. Jay Adams comenta a questão da seguinte forma:

“(o diabo) não pode ser acusado do pecado da homossexualidade de maneira tal que seja removida a responsabilidade daqueles que o cometem. O comportamento homossexual é pecaminoso, e não o produto de uma irresistível influência satânica ou possessão ou controle demoníaco. (...) Em nenhuma das passagens onde o homossexualismo é condenado, jamais é especialmente vinculado à influência satânica ou demoníaca.”

Quando entendem que não é possessão maligna, alguns levantam a hipótese de o problema ser orgânico. Pesquisas tentando mostrar causas-efeitos biológicos ou genéticos para a homossexualidade existem há quase um século. Mas, o fato é que, ao longo dos anos, nenhuma pesquisa jamais provou que a homossexualidade resulta de fatores biológicos. O psiquiatra John White traz uma informação esclarecedora sobre a questão:

“Até agora, a ciência buscou em vão uma causa física para a homossexualidade. Os testículos dos homens homossexuais produzem os mesmos tipos de hormônio dos homens normais. Os ovários e as outras glândulas responsáveis pelos hormônios da mulher homossexual produzem a mesma proporção de hormônios sexuais da mulher normal. (...) Evidências científicas parecem sugerir que embora nossos hormônios sexuais sejam responsáveis (pelo menos em parte) pelo fato de termos um comportamento sexual e experimentarmos impulsos sexuais, eles não determinam necessariamente o tipo de comportamento sexual que adotamos nem o sexo do parceiro que escolhemos.”

Se não existem provas de que o homossexualismo seja de ordem biológica devemos questionar, então, quais são os fatores que levam uma pessoa à homossexualidade. Ankerberg e Weldon falam da ausência de fatores orgânicos e a realidade de que homossexualismo é um comportamento aprendido. Eles citam as conclusões a que chegaram o Dr. Joseph Nicolosi, Willian Masters e Virgínia Johnson - três grandes pesquisadores americanos da área de sexualidade humana:

“O Dr. Joseph Nicolosi salienta que já examinou todos os tipos de literatura científica que têm relação com os supostos princípios biológicos da homossexualidade: ‘Eu mesmo revisei toda a literatura... e certamente não acredito, e acho que nenhum cientista realmente acredita, que haja predeterminação para a orientação sexual.

Existem muito mais evidências para os fatores ambientais que, desde cedo, determinariam a orientação sexual de uma pessoa.
“Ninguém menos que a grande autoridade no assunto, o próprio Alfred Kinsey, conforme citado por W.B. Pomeroy, seu pesquisador adjunto, declara: ‘Eu mesmo cheguei à conclusão de que a homossexualidade é, em grande escala, uma questão de condicionamento.’

Talvez isso explique porque os especialistas em sexo Masters e Johnson enfatizem: ‘É de grande importância que todos os profissionais da área de saúde mental tenham em mente que o homossexual masculino ou feminino é basicamente um homem ou uma mulher por determinação genética, com orientação homossexual por preferência aprendida’.”

Cientistas do comportamento humano, conselheiros e terapeutas de ex-homossexuais têm quase a mesma opinião sobre as causas do homossexualismo: a maioria dos homossexuais teve problemas na área familiar.

Muitos tornaram-se homossexuais pela falta de referência saudável dos pais, falta de afetividade e toques físicos, ausência de exemplo paternal sadio, inversão de papéis dos mesmos (mães dominadoras e superprotetoras e pais apagados ou indiferentes), moralismo excessivo ou ausência de educação sexual, separação dos pais e violência no lar.

O psicólogo americano Gary Collins acredita que o fator de maior influência é, no entanto, o que envolve pais e filhos. Ele afirma:
“Teorias psicanalíticas afirmam que a homossexualidade afeta os homens criados em famílias onde o pai é uma figura passiva e ineficaz, enquanto a mãe é dominadora. A mãe ensina sutilmente o filho a ser passivo e dedicado a ela. Ele não tem um exemplo masculino forte a seguir e logo descobre que é menos competente que os companheiros para relacionar-se com as meninas.

O filho perde então a confiança em sua masculinidade e teme a idéia de intimidade com mulheres. As filhas em tais famílias sentem que os pais são pouco amigáveis ou as rejeitam e elas têm então pouca oportunidade para relacionar-se com homens realmente masculinos, associando-se melhor com as mulheres. Esta explicação é a causa mais comumente aceita e melhor documentada para a homossexualidade.”

Além de lares disfuncionais, algumas experiências na infância e adolescência levaram pessoas às práticas homossexuais: experiências sexuais - satisfatórias ou não - com pessoas do mesmo sexo (colegas, primos, parentes); medo; insegurança; a própria escolha de praticar o homossexualismo e abuso sexual na época da formação da identidade sexual. Segundo informações de líderes de ministérios com ex-gays nos EUA, 85% das mulheres lésbicas que buscam ajuda, sofreram algum tipo de abuso e entre 50 e 60% de homens homossexuais sofreram abuso sexual.

É importante ressaltar que muitos envolveram-se no homossexualismo, também, devido a rótulos que receberam: “Você é gay!”, “Sua bicha louca!”, “Mulher-macho, sapatão!”, “Você é bicha mesmo e não tem jeito!” etc. Ouvir tudo isso é forte e doloroso demais para crianças e adolescentes. Com certeza esses rótulos marcam suas mentes e emoções. E, como a maioria não tem um lar amigável (onde os pais mantém constante diálogo com os filhos e os orientem com amor), acaba acreditando nas mentiras que lhes são ditas e assimilam psicológica e emocionalmente os tais rótulos. 

Autor : Prof. João Flávio Martinez
Fonte:Ministério CACP -

quinta-feira, 22 de julho de 2010

FAMILIA ESSA MODA PEGA.....

 
 
Somos, em maioria, movidos por modismos. Adesivar carros com desenhos da família virou moda por afirmar família como nosso maior “porto seguro”. Mas para esta idéia surtir efeitos para além da estética, é importante perguntar sob quais condições estruturais, sociais e culturais estão postas as nossas famílias, sob pena de frustrarmos as nossas expectativas para com elas, as famílias, e para com a referida moda.

A exaltação do amor pela família, por mais interessante que seja, por mais sucesso e adesão que já tenha ou venha a ter, pode contribuir para sobrecarregar a família, mais uma vez, com todo o peso da desestruturação social que o nosso mundo está produzindo. Não resolvemos mais os dramas das pessoas pelo discurso fácil da solução de todos os problemas passarem pela família. É a própria família que precisa ser resgatada e re-significada em seu papel e função social em nossos tempos.

O que a sociedade tem feito, através de suas instituições, é cobrar da família uma responsabilidade que ela sozinha não tem mais como arcar. Por estar fragilizada, envolvida em imensos desafios de convivência, a família reclama de cuidados, zelo e proteção, invertendo-se uma lógica sempre alimentada e projetada por todos.

A revolução industrial gerou nas famílias o primeiro grande impacto na medida em que homens, mulheres e filhos passaram a dedicar-se mais a seu local de trabalho do que a sua própria casa. Com a revolução tecnológica e da eletrônica, substituiu-se a convivência e o diálogo entre os membros de uma família pela escuta passiva do rádio, da televisão e da internet. Hoje, mais do que nunca, vivemos a afirmação de nossas individualidades a partir de um vazio existencial e histórico. Não contam mais a memória, a coletividade, a convivência. Conta agora sermos livres: sem vínculos com nada e com ninguém.

A família não é um produto para a gente oferecer como solução para os reais problemas do ser humano e da humanidade. Se ainda acreditamos nela como um “porto seguro”, como referência para a vida pessoal e comunitária, precisamos investir nosso melhor tempo e nossas melhores energias para que ela possa cumprir com esta expectativa que temos dela. Esta é uma opção que a sociedade precisa fazer, garantindo todos os apoios, programas e investimentos que forem necessários.

O amor é a mais revolucionária das armas que a humanidade já construiu para gerar seres humanos livres, solidários, abertos, comprometidos com a permanente defesa e promoção da vida. Não acreditamos na mera verbalização deste nosso desejo de amar a família, mas acreditamos que possamos, de forma individual e coletiva, adotar posturas que promovam a convivência, a integração e a troca de saberes e de experiências no nosso ambiente familiar.

Promovamos a família como o melhor espaço humano para nos fazermos gente. Acreditemos que a família, ao ser vivenciada pela gente, também é promovida. Adesivemos nossos carros com as caricaturas de nossa família, mas não esqueçamos de comprometer o nosso coração, a nossa alma, as nossas energias. A família não é uma “moda passageira”, mas é o espaço que criamos para nos humanizar. Humanizar é nosso maior trabalho humano.

quarta-feira, 28 de abril de 2010